Pescadores emigrados<br>pagam duas vezes
Pescadores portugueses que a crise do sector obrigou a procurarem trabalho no estrangeiro poderão instalar um acampamento, em Junho, frente à secretaria de Estado da Administração Fiscal, para exigir o fim da sua dupla tributação. Esta forma de luta foi admitida, no sábado, num reunião promovida na Gafanha da Nazaré pelo Sindicato dos Trabalhadores da Pesca do Norte, que afirma acompanhar directamente a situação de uma centena de pescadores emigrantes.
A direcção do STPN/CGTP-IN e uma delegação de pescadores deslocaram-se, no dia 13, a Lisboa, para exporem ao secretário de Estado dos Assuntos Fiscais este problema, além das dificuldades que enfrentem os pescadores do cerco, na área de Matosinhos, que vivem «em desespero» devido ao aumento do preço dos combustíveis, como referiu António José Macedo, dirigente do sindicato, lembrando que ainda na semana anterior parou mais um dos últimos arrastões de Matosinhos, o Lucimar, alegando o armador dificuldade em suportar os custos de combustível.
Numa atitude que os representantes dos pescadores consideram «deselegante», o secretário de Estado recusou-se a recebê-los ou a mandar que algum outro responsável os recebesse, demonstrando «menosprezo total pela situação e vida dos pescadores e do sector da pesca».
Os pescadores emigrados contestam a dupla tributação de rendimentos e reclamam um regime fiscal que tenha em conta a sua situação como trabalhadores e as especificidades do sector das pescas.
A direcção do STPN/CGTP-IN e uma delegação de pescadores deslocaram-se, no dia 13, a Lisboa, para exporem ao secretário de Estado dos Assuntos Fiscais este problema, além das dificuldades que enfrentem os pescadores do cerco, na área de Matosinhos, que vivem «em desespero» devido ao aumento do preço dos combustíveis, como referiu António José Macedo, dirigente do sindicato, lembrando que ainda na semana anterior parou mais um dos últimos arrastões de Matosinhos, o Lucimar, alegando o armador dificuldade em suportar os custos de combustível.
Numa atitude que os representantes dos pescadores consideram «deselegante», o secretário de Estado recusou-se a recebê-los ou a mandar que algum outro responsável os recebesse, demonstrando «menosprezo total pela situação e vida dos pescadores e do sector da pesca».
Os pescadores emigrados contestam a dupla tributação de rendimentos e reclamam um regime fiscal que tenha em conta a sua situação como trabalhadores e as especificidades do sector das pescas.